RELATÓRIOS DAS OFICINAS

ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL
JOSÉ LOUREIRO DA SILVA

Sábado, dia 24 de julho, Escola Loureiro da Silva, entre o Cristal e aVila Cruzeiro.
PROJETO ESCOLA ABERTA - Eu e a aluna Larissa de 10 anos, fizemos um pequeno porta-jóia em que a Larissa ainda irá pintar na próxima aula e depois dará de presente para sua mãe. Gosto de trabalhar com o encantamento em harmonia com o acabamento...ao abrir o porta-jóia vc encontra uma flor.

Griô Jéssica Dondoni

ESCOLA ESTADUAL ENSINO FUNDAMENTAL MARIA JOSÉ MABILBE E

ESCOLA MUNICIPAL ENSINO FUNDAMENTAL JOSÉ LOUREIRO DA SILVA

Há horas estou convidando os alunos e alunas da Escola Mabilde do PROJETO AÇÃO GRIÔ para colhermos as folhas secas da Yucca, mas devido as chuvas ainda não conseguimos colher, a escola fica na Ilha da Pintada.

A Yucca é um tipo agavácea, conhecida também como Pata de Elefante, em razão do formato da base do seu caule, tem muito em Porto Alegre, ornamentando nossa cidade. Em frente a Escola Loureiro da Silva tem uma vizinha que tem um enorme pé de Yucca pedi umas folhas secas para ela e por sorte ela a recém havia limpado o pátio e então me deu as folhas que havia recolhido.....

Este trabalho que fiz em casa com retalhos e folhas secas da Yucca servirá de inspiração para os meus alunos e alunas destas escolas:

PROJETO AÇÃO GRIÔ / MINISTÉRIO DA CULTURA

INSTITUTO CULTURAL PORTUGUÊS

ESCOLA ESTADUAL ENSINO FUNDAMENTAL MARIA JOSÉ MABILBE

OFICINA DE ARTES / RECICLAGEM DE EMBALAGENS

ENCADERNAÇÃO COM FIBRA VEGETAL / CADERNO DE RECEITAS

Oficina realizada com os alunos da 5ªsérie.

Separamos várias receitas que vem nas embalagens de arroz, massa, maizena, açucar e etc... e colamos em folhas de papeis usados aproveitando o outro lado da folha para que pudesse se escrever novas receitas. Utilizamos embalagens de papelão de café em pó, maizena, caixa de bombom... para fazermos as capas e decoramos com recortes de revistas.

As páginas foram amarradas com fibra de agave, técnica antiga e artesanal de encadernação.

Estes Cadernos de Receitas foram dados às mães dos alunos no Dia das Mães.

Trabalho orientado pelas Griôs Jéssica Dondoni e Lúcia Soares

O AGAVE E AS OFICINAS DE ARTES

O agave é a planta de onde se extrai o sisal.
Desta planta tudo se aproveita.
Foi adotada por diversas culturas, tendo o conceito de planta sagrada para o povo africano, asteca, aborígenes da Austrália entre outros.
Fazemos arte e artesanato com a fibra de agave e outros elementos encontrados no ambiente onde estiverem sendo realizadas as oficinas de artes. Utilizando papéis usados, material de demolição, esquadrias, portas, janelas, pedras, retalhos e etc.

Gerando trabalho e renda através de uma economia sustentável.

CONSELHOS MUNICIPAIS DO MEIO AMBIENTE - O QUE SÃO E PARA QUE SERVEM

A Constituição Federal de 1988 estabeleceu como competências comuns à União, aos Estados e aos Municípios à proteção do meio ambiente, o que vem de encontro ao definido pela Lei 6.938/81 da Política Nacional de Meio Ambiente. Desde então, o Município recebeu o dever e a obrigação de legislar e operacionalizar as ações ambientais com relação ao controle ambiental (licenciamento, monitoramento e fiscalização), educação ambiental, planejamento e recuperação ambiental por meio de instrumentos legais e institucionais. Um dos instrumentos legais que dão suporte ao município para o cumprimento destas atribuições é o Conselho Municipal de Meio Ambiente(COMDEMA).
Os Conselhos Municipais de Meio Ambiente são espaços onde toda a sociedade pode participar da formulação de políticas públicas ambientais em parceria com as administrações municipais. Além disso, os COMDEMAS são importantes instrumentos de democratização e descentralização da gestão ambiental, servindo muitas vezes como uma plataforma de diálogo e resolução de conflitos.
Cada município pode estabelecer as competências do seu Conselho de acordo com a realidade local, porém as atribuições mais freqüentemente praticadas são:
• propor a política ambiental do município e fiscalizar o seu cumprimento;
• analisar e, se for o caso, conceder licenças ambientais para atividades potencialmente poluidoras em âmbito municipal;
• promover a educação ambiental;
• propor a criação de normas legais, bem como a adequação e regulamentação de leis, padrões e normas municipais, estaduais e federais;
• opinar sobre aspectos ambientais de políticas estaduais ou federais que tenham impactos sobre o município;
• receber e apurar denúncias feitas pela população sobre degradação ambiental, sugerindo à Prefeitura as providências cabíveis;
• propor planos, projetos, programas e ações de expansão e desenvolvimento da cidade que visem a proteção, conservação e o uso sustentável do ambiente natural.
Os Conselhos Municipais de Meio Ambiente devem contar com representantes das principais entidades ou organizações sociais do município, principalmente as diretamente ligadas à questão ambiental. Além disso, deve existir equilíbrio na participação, entre o poder público (prefeitura, órgãos ambientais estaduais e federais) e sociedade civil (ONGs, sindicatos, associações).
As reuniões dos COMDEMAS devem ser abertas para que toda a comunidade tenha possibilidade de participar e, com oportunidade aos presentes para manifestarem opiniões ou sugestões. Todos os seus documentos e deliberações devem ser abertos ao conhecimento público, caracterizando a transparência das ações do Conselho no trato com as questões ambientais cotidianas do município.
As Prefeituras devem fornecer as condições para o funcionamento dos Conselhos Municipais de Meio Ambiente. Por isso, convém que antes da sua criação seja instalado o órgão ambiental municipal (Secretaria de Meio Ambiente). Este órgão deverá ter capacidade técnica suficiente para dar apoio, inclusive administrativo, ao funcionamento do Conselho. Cabe ainda ao Executivo municipal colocar em prática as decisões do Conselho para que este se torne um efetivo instrumento de promoção de qualidade ambiental no município.
O Projeto Corredor de Biodiversidade Miranda – Serra da Bodoquena, executado pela Fundação Neotrópica e apoiado pela Conservação Internacional, através da sua linha de ação de Incentivo a Gestão Ambiental nos Municípios do Corredor, apóia a criação desses espaços, por acreditar em sua relevância para a melhoria da qualidade ambiental nos municípios.
Esperamos com isso, contribuir para a implantação desse importante instrumento de descentralização e gestão ambiental e fortalecer os municípios do Corredor de Biodiversidade nessa luta por um meio ambiente melhor.

Angela Pellin, bióloga formada pela UFPR, cursista de de Biologia da Conservação na UEMS de Dourados e técnica da Fundação Neotrópica do Brasil, que possui sede em Bonito, atuando no Projeto Corredor de Biodiversidade Miranda - Serra da Bodoquena, uma parceria entre a Fundação Neotrópica e a Conservação Internacional.

AGAVE E CIA - Atelier Café

AGAVE E CIA - Atelier Café

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